Tradução: Acredita-se que a antiga e ilustre Família Sandrin - também denominada Sandrini - provenha da Holanda.  Os primeiros registros na Itália se reportam ao século XIV, quando os Sandrin emergiam em Trento, de onde se espalharam para Pádova, Veneza, Vicenza, Treviso e em alguns centros de Friuli. Essa família, segundo amplo consenso, apresentava notáveis e foi berço de personagens que se distinguiram particularmente nas artes e nas profissões jurídicas. Merecem destaque especial: Tommaso, renomado pintor do século XVII; Antonio, insigne advogado em Veneza (1685);  Amedeo, advogado e eminente civilista da Curia Romana e Giambattista, digno notável do século XVIII.  O antigo , original Brasão da Família, aqui reproduzido a cores, assim se lê: "cortado: um lado prateado com um lírio em preto emergindo da fenda; outro lado em vermelho"


HISTÓRIA DE PARIS   -    A LOUCURA  SANDRIN

Tradução: Em 1774, o Sr. Sandrin adquiriu, no coração da aldeia de Mont Martre, uma propriedade de um alqueire e meio, a fim de ali construir uma casa de campanha, ou "LOUCURA".  Revendida a um comerciante de vinho em 1795, ela foi transformada em clínica em 1806 pelo Dr. Prost, especialista em doenças mentais.  Esse discípulo de Pinel, rompendo com a tradição que mantinha os anciãos alienados nos asilos, experimenta novos tratamentos.  "O tratamento moral é, às vezes, mais eficaz do que a ajuda da arte. É necessário estar, por natureza, disposto a esta doce bondade que, não se esqueçam jamais,  inspira e fixa a confiança do doente e o conduz a fazer, sem esforço, aquilo que convém ao seu estado". O sucesso não tarda, principalmente diante de uma clientela de escritores e artistas cansados e depressivos, e o Dr. Esprit Blanche assume, em 1820, um estabelecimento já famoso. Com sua esposa, animada dos mesmos pensamentos, ele se propõe a oferecer uma tranquila vida familiar a seus pensionistas. O mais ilustre, desde 1841, se chama Gerard de Nerval: "Aqui começou,  para mim, o que eu chamaria de a efusão do sonho na vida real".


        Champagne produzida por Jean Sandrin na vila de "Celles-sur- Ource" no norte da França.        São os Sandrin espalhados pelo mundo. Foto enviada por Sandro Daniel Sandrin.


 


  

Relógio de bolso de Innocente Angelo Sandrin. Relíquia de família

 

 

 

         Dorino Angelo Sandrin, único NETO DE DOMENICO SANDRIN ainda vivo e jovem (82 anos).                           Filho caçula de Innocente Angelo Sandrin, o caçula de Domenico.

 

Relógio de parede de Innocente Angelo e Marianna Sandrin



                                         Produtos da Olaria de Mario Luigi Sandrin, filho de Giuseppe Osvaldo Sandrin de Domenico. Fotos enviadas por Gelvazia Zila Sandrin Nodari .


            

                                                ACHEI MUITO INTERESSANTE   (SANDRIN como soprannome)                                     Na itália era muito usado um terceiro nome o "soprannome" que simplesmente distinguia um determinado grupo de uma mesma família.  Assim, nós somos "Sandrin Michelante" e ainda não sabemos o porquê desse apelido.  Segundo o documento abaixo, enviado ao grupo por um participante, consta que o sobrenome Sandrin existe desde 1253 e era usado como soprannome por pessoas consideradas honradas.  Carregar esse soprannome seria, então,  uma honra. Pierre Regnault, ator, compositor e cantor francês (1490-1561),  a certa altura de sua vida, também quis adotar o soprannome Sandrin e o estendeu a seus irmãos. Passou a chamar-se Pierre Regnault dit Sandrin  ou, simplesmente, Pierre Sandrin. Mas nasceu Pierre Regnault.

     O pai de Domenico Sandrin, na sua certidão de casamento, aparece simplesmente como Antonio Michelante, filho de Giovanni Michelante.  Na certidão de Batismo/Nascimento Domenico aparece como Domenico Sandrin detto Michelante filho de Antonio Sandrin.

   Veja essa. De difícil leitura, diz assim: Departamento de Passariano Distrito de Noncello, Cantone de Sacile, Comune de Vallegher de Caneva, aos 14 de dezembro de 1807.  Domenico Lucchese, abaixo assinado, Oficial do Estado Civil, foi à casa de Angela Zat, situada nesta Comune, onde reconheceu o cadáver de Giovanna Zandoná detta SANDRIN, falecida às 9 horas da tarde, de 20 anos, nesta comune, casada com Steffano Zandoná detto SANDRIN, domiciliada na casa de Angela, ambos de profissão contadinos ....... Aqui também, o sobrenome SANDRIN é usado como soprannome.